Oi pessoal!
Salsinha é um tempero ingrato, não? Quando temos, não usamos toda; quando decidimos usar, não temos porque metade do maço que demoramos pra usar de novo vai para o lixo… 😦
Eu não sei se acontece com vocês, mas comigo acontecia sempre! Muitas vezes eu precisava da salsinha e de duas, uma: ou já estava murcha na geladeira, ou não tinha em casa. E quando eu comprava aquela fresca já picadinha no mercado, usava só uma vez e na próxima ela estava toda molhada… dinheiro perdido… E eu não gosto de usar a salsinha desidratada que vende pronta.
Mas aí a Dona Carmela, minha mamãe-sabe-tudo, descobriu este segredinho que agora vou compartilhar com vocês e desde então temos salsinha natural e fresquinha sempre! 🙂
A salsinha da foto já está na minha geladeira há 4 semanas! Já está bem sequinha, como aquelas que compramos nos vidrinhos.
Usei hoje no meu almoço. Como aqui em casa só eu gosto, coloco direto no prato quando quero. 😉
Ingredientes:
1 maço de salsinha fresca
Papel toalha
Sua geladeira 🙂
Modo de fazer:
Lave bem a salsinha e tire todo o excesso de água que conseguir. Mesmo que você tiver um secador de saladas, auxilie a secagem espalhando-a por cima de um pano limpo ou papel toalha e colocando outro papel toalha por cima. Pressione levemente. Repita esta operação mudando as folhagens de posição até que o papel não molhe mais.
Pique a salsinha no tamanho desejado. Eu uso boa parte dos cabinhos também, pois eles são ricos em vitaminas.
Coloque a salsinha picada sobre um papel toalha num prato e espalhe bem para que fique uma camada bem fina. Se ficar amontoada não vai secar.
Leve à geladeira sem tampar e mexa sempre para que ela seque por igual. Este processo demora de uma semana a 10 dias, mas você pode ir usando assim para cozinhar normalmente. Dependendo da umidade da sua geladeira, pode demorar um pouco mais.
Propriedades:
Salsas são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos. É diurética (facilita a secreção da urina); emenagoga (provoca a vinda da menstruação); carminativa (combate os gases intestinais); expectorante (facilita a expectoração); antitérmica (combate a febre); eupéptica (melhora a digestão); vitaminizante (colabora na regeneração das células); aperiente (abre o apetite); antiinflamatória (combate inflamações). Mas cuidado! A salsa, através de uso interno, é contra-indicada para gestantes e lactantes, pois um de seus componentes, o apiol, é estrogênico; isto é, altera o sistema reprodutor feminino e pode provocar o aborto. (fonte: http://www.kdfrutas.com.br/saibamais/salsa)
E você? Tem algum truque? Compartilha com a gente!!!
Beijos,
Sol
Nossa, essa eu não conhecia, gostei… 🙂
Em casa aprendi (com maridão) a congelar. (é o mesmo procedimento, lava, seca, e pica). E depois que descobrimos o processador então, achei melhor ainda… a única ressalva, é que fica melhor em pratos quentes. Assim ela descongela rapidinho apenas com o vapor. Fazemos isso com a cebolinha também…
Bjus
É isso mesmo. Eu já tinha congelado também, mas ela fica úmida e não dá para “salpicar” nos pratos. Assim eu achei bem melhr e bem mais versátil! Bom uso aí ! 🙂